Desenvolver a competência de tomada de decisão é um dos pilares da inteligência socioemocional, um diferencial importante para quem deseja se destacar no ambiente de trabalho.
Tomar decisões faz parte do dia a dia de todos nós. De maneira mais ou menos consciente, decidimos o que vamos comer em nossas refeições, que roupa vamos vestir para trabalhar, o que faremos no fim do dia ou quem visitaremos durante nosso final de semana. Também escolhemos como vamos lidar com assuntos familiares, que carreira profissional desejamos construir, de que modo queremos contribuir com o mundo. Assim, se algumas dessas decisões podem ser relativamente mais simples, outras têm implicações mais graves, já que frequentemente afetam de maneira significativa a nossa vida e as vidas daqueles que nos são próximos.
Diante dessa complexidade, não é incomum que nos sintamos inseguros diante de uma decisão importante que precisamos tomar, sobretudo se ela está relacionada ao nosso futuro profissional. Por conta disso, cada um de nós já desenvolve suas próprias estratégias para lidar com elas, como conversar com pessoas que se importem conosco e que nos proporcionem um espaço de escuta para que possamos entender com mais clareza o que estamos decidindo.
É nesse contexto que surgem os modelos de tomada de decisão, os quais se constituem como metodologias que podemos aplicar para que possamos tomar decisões de forma mais eficaz, responsável e confiante. Abaixo, apresenta-se um deles, que se divide em 6 etapas. Ela pode ser usada tanto no nosso cotidiano quanto no ambiente profissional, constituindo um conhecimento valioso para se desenvolver a própria inteligência socioemocional.
Etapa 1: Identificar problema
A primeira e mais importante etapa do processo de tomada de decisão é a identificação do problema, isto é, da situação sobre a qual se precisa decidir algo. Essa situação pode tanto estar relacionada a uma questão individual, como ““Que curso de pós-graduação quero fazer?” ou “Devo continuar no emprego que tenho ou empreender?”, quanto ao âmbito dos relacionamentos interpessoais (“Como posso passar mais tempo com a minha família?”) ou da esfera pública (“Que mudanças acredito que tenho condições e ambição de promover na minha comunidade?”)
Identificar o problema é semelhante a diagnosticar uma doença: ajuda a fornecer o medicamento certo aos pacientes. Quando um problema é entendido corretamente, torna-se fácil decidir sobre ele.
Etapa 2: Analisar problema
Depois de concluir a primeira etapa, o passo seguinte do processo de tomada de decisão é submeter o problema em questão a uma análise. Para isso, quem toma a decisão deve reunir tanto quanto puder os fatos, dados e informações relacionados ao problema. É nesse momento que se procura entender as causas do problema e os impactos que ele produz no presente, isto é, o que o torna de tal modo insustentável que demande uma decisão.
Etapa 3: Levantar alternativas
Um problema pode ter várias soluções. Isso quer dizer que podemos tomar diferentes decisões sobre o que fazer com ele, mesmo que essa decisão seja não tomar ação alguma (o que não deixa de ser uma decisão também). Listar todas as soluções possíveis, com criatividade e inovação, pode ser feito a partir da consulta a diferentes fontes, como outras pessoas, experiências pessoais anteriores, especialistas no assunto, etc.
Etapa 4: Avaliar alternativas
Aqui, todas as alternativas devem ser avaliadas e estudadas em termos do processo de tomada de decisão. Podem nortear essas reflexões perguntas como “Que consequências cada uma delas geraria?”, “Quais são meus pensamentos e sentimentos diante dessas possíveis consequências?”, “O quanto essas alternativas conversam com quem eu sou e quem eu desejo ser?”.
É também nesse momento que avaliamos se uma solução é, de fato, viável. Isso é importante porque corriqueiramente consideramos alternativas que, embora sejam aquelas que mais gostaríamos de seguir, simplesmente não podem ser adotadas concretamente. Por mais que desejemos, por exemplo, um aumento salarial, pouco adianta decidir requerer isso caso a instituição na qual trabalhamos não possua receita suficiente. Nesse caso em específico, a alternativa poderia ser buscar um novo emprego ou iniciar uma nova carreira.
Etapa 5: Escolher melhor alternativa
Trata-se da etapa final do processo de tomada de decisão, na qual a melhor alternativa viável será selecionada. Tal escolha pressupõe a consciência a respeito do problema e das alternativas disponíveis (e suas implicações e eventuais consequências) e reflete os valores de quem as realiza. Em outras palavras, quando decidimos conscientemente por uma alternativa em detrimento de outras, revelamos o que consideramos mais importante para nós naquele momento.
Escolher é um ato de responsabilidade e, por isso, exige de nós coragem. Precisamos entender que nunca estaremos absolutamente convencidos de que uma decisão é a melhor a ser tomada, de maneira definitiva. É impossível garantir que conseguiremos prever todas as consequências ou entender todos os impactos que tal decisão trará para nossas vidas. Tampouco é possível considerar, de fato, todas as alternativas possíveis ou, em última instância, ter certeza de que estamos tomando a melhor decisão de acordo com nossos valores, interesses, crenças, etc. Podemos apenas assumir que ela é a melhor escolha que temos condições de fazer naquele momento.
Etapa 6: Avaliar a decisão tomada
Esta etapa não faz parte necessariamente do processo de tomada de decisão, já que acontece a posteriori do que é decidido, Porém, ela é essencial para que possamos aprender com as decisões que tomamos, integrando experiência aos nossos conhecimentos. Não se trata de culpar a si mesmo(a) por não termos tomado na época o que hoje nos parece que seria a melhor decisão. Foi exatamente o ato de tomar outra decisão que nos permitiu chegar a essa reflexão atualmente.
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